Mera Coincidência

Hoje falarei de mais um filme que acho que tenha ótimos diálogos e interpretações engraçadas como as de Dustin Hoffman e Robert de Niro.

O presidente dos Estados Unidos (Michael Belson) está algumas semanas da sua reeleição.
Mas como tudo não é um mar de rosas ele é envolvido em um escândalo sexual.

Nisso entra a sua acessoria. Winifred Ames (Anne Heche) a sua acessora principal tem que se virar para que este escândalo não atrapalhe a sua reeleição.
Para isso ele conta com Conrad Brean (Robert de Niro) que para algumas pessoas ele prefere que nem saibam o nome dele e muito menos o que ele faz.
Digamos que ele é excelente em seu trabalho.

Ele pensa em uma alternativa, para o público esquecer o escândalo (como fazer isso em duas semanas?) e vai pedir ajuda para um produtor de cinema. Stanley Motts (Dustin Hofman).

Stanley abraça a causa e coloca o melhor de seu trabalho. Mas qual a ideia? A ideia é uma guerra contra Albânia. Perguntam para Stanley "Por que a Albânia?".
É um país pequeno e que ninguém nota.

E não é que ele tem razão?

Atores e atrizes contratos, produtores e até músico para uma música sentimental sobre a  guerra é contrato.

E o público, se comove com a mídia exposta e acabam esquecendo o escândalo.

Mera Coincidência se encaixa nesses thriller que até em um filme de drama você ri e pensa como nós podemos nos influenciar pela mídia.

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Tetro

Complicado iniciarmos um post falando de um filme escrito e dirigido por Francis Ford Coppola, no entanto, me atreverei.

Bennie (Alden Ehrenreich) e Ângelo (Vincent Gallo), mais conhecido como Tetro, os dois irmãos se reencontram em Buenos Aires, após anos separados, filhos de Carlo Tetrocini (Klaus Maria Brandauer), maestro famoso, de personalidade difícil e que com o qual Ângelo detém um grande rancor, que o fez abandonar a família e nunca mais voltar.

Ângelo, um escritor decadente, vive no bairro de La Boca, próximo ao porto de Buenos Aires, com sua namorada Miranda (Maribel Verdú). Ângelo, procura esquecer o passado, não o relevando a ninguém, nem mesmo a sua namorada, e modificando até mesmo o seu nome, para Tetro.

Bennie, jovem garoto, garçom de um navio, que está atracado em manutenção no porto de Buenos Aires, resolve procurar seu irmão Ângelo. Bennie encontra Ângelo totalmente diferente do que conhecera. Porém, insiste em resgatar o passado de Ângelo, descobrindo alguns manuscritos de seu irmão escondido a anos, ainda não terminado. Bennie então, o reescreve com um final, sem que seu irmão saiba, para tentar resgatar a carreira de seu irmão.

Uma peça de teatro então é formada com a história de Tetro, reescrita pelo seu irmão Bennie, estréia acompanhada por Alone (Carmem Maura), crítica literária e idealizadora do Festival da Patagônia, no qual a história concorrerá.

Grande obra de Francis Ford Coppola, retratando com maestria o drama de uma família, com muitos casos mal resolvidos, grandes atuações do elenco e surpreendente desfecho.

“Tetro”. Drama. Argentina, Itália, Espanha, EUA. 2009. 127 minutos.

Roteiro/direção: Francis Ford Coppola. Fotografia: Mihai Malainare Jr. Música: Osvaldo Golizou. Elenco: Vincent Gallo, Maribel Verdu, Carmen Maura, Klaus Maria Brandauer, Alden Ehrenreich.

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Os Suspeitos

Confesso que não consigo fazer um top 5 de filmes que já vi. Mas este com certeza entraria na minha lista. Os Suspeitos: Que ganhou o Oscar de melhor roteiro original e deu a Kevin Spacey o Oscar de melhor ator coadjuvante.

Roger 'Verbal' Kint (Kevin Spacey) está sendo interrogado por Dave Kujan (Chazz Palminteri) um agente federal que quer saber o que houve em um navio que explodiu e que deixou apenas apenas dois vivos. Roger e um homem com queimaduras que tem um medo enorme por um homem que ninguém nunca viu e que dizem que é o próprio Diabo: Keyzer Soze.

Roger vai contando para Dave como ele e mais quatro ladrões, Michael McManus (Stephen Baldwin), Dean Keaton (Gabriel Byrne), Fred Fenster (Benicio Del Toro), e Todd Hockeney (Kevin Pollak) foram acusados de um crime e se juntaram para trabalharem juntos para o Keyzer Soze.

Para cada relato da história de Roger sobre o mistério sobre Keyzer Soze deixa o filme mais intenso, daqueles que você não quer se levantar nem para ir ao banheiro ou para fazer uma pipoca.

Um filme inteligente e com um final surpreendente. Recomendo.

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Heróis Imaginários

A primeira postagem minha para o blog será de um filme que vi há alguns anos, e creio que poucos viram. O filme chama-se Heróis Imaginários.
O filme começa com o suicídio de Matt Travis (Kip Pardue). Até então a família Travis parecia ser uma família normal.
Aquela família que ao olhar das pessoas parece ser uma família normal, mas que escondia seus conflitos calados. 
O pai Ben Travis (Jeff Daniels) que tinha um orgulho enorme pelo filho e a mãe Sandy Travis (Sigourney Weaver) que achava que o filho era feliz, achava porque desconfiava que não, mas que nunca chegou a perguntar.
Engraçado como o Jeff Daniels é lembrado só por fazer Debi e Lóide (assistam A Lula e a Baleia).
Na família há também mais dois irmãos. Penny Travis (Michelle Williams) e Tim Travis (Emile Hirsh) o irmão caçula.
Penny não mora mais com os pais, visitam eles de vez em nunca.
Tim vê seu pai como um desconhecido que após o suícidio do seu irmão tenta se aproximar dele, sem sucesso sofre também com suas opções sexuais e que tinha um segredo sobre o seu irmão, mas que preferia não contar, não se expor para a sua família.
O filme é escrito e dirigido por Dan Harris, que se trata de uma família que sofre calada e com seus segredos internos que eles não escondem deles mesmos, mas que preferem não se expor, para continuar uma família estável.

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